- Ano: 2014
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Fotografias:Brett Boardman
Descrição enviada pela equipe de projeto. Depois de muitos anos e várias tentativas por outros arquitetos, o projeto inteligente e inovador de Bates Smart desbloqueou o potencial para construir sobre uma estrutura existente. O núcleo central de elevadores foi transferido para o perímetro do edifício criando uma planta flexível e aberta. Uma série de treliças de aço permitem o grande balanço e suporta a estrutura e a transferência de cargas existentes.
Expresso como um conjunto de caixas empilhadas ao acaso, com contrastantes estratégias de sombreamento, este edifício corajosamente interpreta seu contexto diversificado e criou uma estética ambiental única.
A sub-estrutura original incluía uma grade e um núcleo central estrutural para permitir a futura construção de um edifício de escritórios comerciais acima. Nenhuma modificação interna poderia ser feita, e isso trouxe consequências infelizes. O poço do elevador localizado centralmente acabava no térreo e as áreas de grade estrutural eram pequenas para os padrões atuais de escritórios.
O projeto de Bates Smart, vencedor do concurso da Cidade de Sydney, se baseou em três inovações importantes para resolver esses problemas:
1- Deslocar os elevadores para o exterior do edifício abriu a planta para criar um ambiente de trabalho aberto, flexível e conectado. Os novos elevadores de vidro criam uma experiência espetacular ao entrar no edifício.
2- Localizar treliças de aço no telhado da sub-estrutura permite que a estrutura do escritório acima tenha vãos mais longos.
3- Usar estrutura de aço reduziu o peso de cada pavimento, incorporando os dutos de refrigeração dentro da estrutura, criando a oportunidade de acomodar a carga de mais um piso.
Estas estratégias são claramente expressas no edifício. A orientação dos edifícios traz significavo sombreamento horizontal e vertical. Este sombreamento criou a impressão de uma série de caixas empilhadas e reduz a sua dimensão no contexto. A sub-estrutura foi revestida com painéis pré-moldados para ter uma aparência sólida e apoiar visualmente a nova estrutura acima.
A entrada no térreo é uma caixa envidraçada sob o pórtico em balanço. Ele contém uma obra de arte interpretativa impressionante de Lucas Grogan, que consiste em 140.000 contas de vidro pendurados em camadas.
O edifício recebeu a nota máxima pelo Conselho de Edifícios Verdes da Austrália pela sua sustentabilidade.